Olá Pessoas...
Voltei a postar porque... bem... lembrei a senha...
E também porque estou sem saco para quase tudo e parece que é uma boa idéia ficar aqui escrevendo coisas...
A programação de hoje é: Poesia...
Vou colocar meus últimos poemas aqui... E AGORA!
Simplesmente Amor
Amor, que se versa em pranto,
que se veste em dor,
cavalga o rumo do meu canto,
Carrega um tanto de meu ardor
Amor, que a tristeza reverte,
E que à alegria se alia,
Sois um rio que nunca verte,
Amarguras em demasia
Amor, sem natureza exata,
Sem massa ou medida concisa,
tanto afaga como maltrata,
tanto almeja quanto conquista
Amor, este reflexo da vida,
Essa esperança sem hora marcada,
Que torna doce a amarga partida,
E sublime a solitária alvorada...
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Pele Azul
Serei o vento ante a tempestade,
O hérculeo passo apressado
adiante de uma era de temeridade,
Adiante de um arco-íris desbotado
Serei a distante flâmula teimosa,
como glãnmdula disseminadora de esperança,
Serei como mãe atenciosa,
Que a todos os filhos, o abraço alcança
Serei o ultimo dia na face da terra,
Com todas as ondas de sorrisos e lágrimas,
Iniciara-se como calamidade e guerra,
Virei aos homens como trinfos e lástimas
Serei um breve sonhador, de cabeça aberta,
Terei tons de azul, dançando uma valsa secreta,
Serei novamente, aquele de saída discreta,
Virei, alegremente, a sonhar de consciência desperta
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Libélula
Teu rosto é a verdadeira face de meu medo,
Pois o que temo é não ver mais teu rosto,
Não ser mais do teu gosto, ser horrendo,
E da posição de teu amor vir a ser deposto
Porque teu sorriso me arrabata o peito?
Lança-me incógnitas de de alegria e desespero,
Querendo sempre que o feito seja desfeito
E que da carne o calor seja tempero
Suas duas grandes asas de libélula vibram,
Te lançam em vôos enquanto fico no chão,
Você pode ir conhecer estrelas que cintilam,
E que talvez te afastem de nossa paixão
Sinceramente, eu prefiro vir a enloquecer,
Do que nofim, acabar por te perder
Pois só sendo louco para desistir
Do que me faz ser feliz ao sorrir
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Fogo
Não quero rumores, quero clamores,
Da mais pura literatura do ódio,
Das chamas de potásio e sódio
Que flamejam no perecer de mues amores
São as dores, de ser a espada na bigorna,
De sentir o martelar, me alterando,
como forma de me armar, me amando,
com lágrimas que meu coração suborna
eu, que sou poeta do ódio e do amor,
Na verdade não faço grandes poesias,
Por já não ter mais nenhuma amada
Sou como um cego que dita cor,
ou surdo que distingue sinfonias,
Juro mentiras e, em demasia, escrevo sobre o nada
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Crononauta
Minha vida cabe dentro de um segundo,
Meu nome não é outro senão velocidade,
E minha idade se mede com toda a temeridade,
De todos os fótons piscando no fim do mundo,
Minhas vidas se estendem em muitos minutos,
Meus pés deixam chamas, vácuo e ausência,
Sou somente limitado por minha consciência,
Que tem ciência dos mais diversos assuntos,
Multi-existências dimensionais são horas,
E cada quadrado atômico se transborda em mil,
Um caleidoscópio de uma constelação hostil,
De estrelas que compõe-me de dentro para fora
Enquanto tudo isso tem duração, é o desconhecido,
A sombra da lua sobre a luz do sol do meu ser,
Faz parecer que anjos não seguem meu tempo de viver,
E de entender, como qualquer fim pode ser detido...
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Pronto! Agora espero ter saco para postar coisas que prestem em vez de encher linguiça com minhas poesias :-)
Ciao Bambinos!
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