Poemas e algumas outras coisas...
Só pra não dizerem que não postei nada... aqui estão alguns poemas meus, os três últimos que fiz... Em breve posto um conto à lá Lovecraft que estou fazendo, para servir de material extra para o Cometa #9, a primeira edição que escreverei/escrevi.
Tenho que voltar a fazer mais coisas, eu sei, eu sei, hehehehe, pelo menos já tenho 6 seguidores, o que é preety good, pensando que eu tinha zero quando comecei hehehehe...
Bom, até mais pessoal!!!
PS: Sim, podem haver errinhos de digitação nos poemas... é que eu sou realmente preguiçoso e não os revisei... mas até ai, vocês me perdoam, né? :-D
Tenho que voltar a fazer mais coisas, eu sei, eu sei, hehehehe, pelo menos já tenho 6 seguidores, o que é preety good, pensando que eu tinha zero quando comecei hehehehe...
Bom, até mais pessoal!!!
PS: Sim, podem haver errinhos de digitação nos poemas... é que eu sou realmente preguiçoso e não os revisei... mas até ai, vocês me perdoam, né? :-D
Pergunta
Meu velho ferimento sangra, quando minha memória se aviva,
Nas chamas das recordações queimam as pequenas fagulhas
Eternas agulhas salteando loucamente em meu peito, altivas,
Labaredas onde todo o meu corpo insamente mergulha
E cada pedacinho meu que antes havia unido com a benção do tempo,
Se quebra em cacos de um quebra-cabeças infinito, sem motivo,
Onde os grãos de areia na praia se apequenam, a cada momento,
Eu me esparramo pela superfície de meu eu, de modo reflexivo,
Eu me sinto tão doente com sintomas que a ciência não enxerga,
Cega, a medicina não ajuda a superar essa euforia descabida,
Sem medida, sem tom, sem cor ou sem qualquer paixão concebida,
É apenas mais um tom na paleta de dramas que meu eu carrega
Esse meu velho ferimento sangra, porque não sangraria, afinal?
Meu sangue se atiça e ferve em um caldeirão de chamar a aumentar,
E explode por meus dedos, como um poema de nível tão pessoal,
Que pergunta, se realmente, o coração não foi feito para sangrar?
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Busca
Corto uma fina tira de papel,
Amarro-a em volta do meu peito,
Dou um nó e olho para o céu,
Um miasma tornando o ar rarefeito
Sibilo um sonho morto no ouvido,
De uma cobra que estava por ali,
Seu guizo se transforma em um pedido,
ME mandando para bem longe dali
Ando, corro e salto, por entre fronteiras,
Mando o próprio sol vir me seguir,
Quente, ele me oferece as primeiras
AS horas derradeiras de eu partir
Escuto um nome ecoando ao vento,
A todo momento, me lembro de ti,
É seu nome que ecoa ao relento,
É o seu rosto, que com meus olhos nunca vi...
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Ataque
Seu rosto me roubou tudo, então, sou mais um pobre perdido,
Mais um tolo caído e jogado entre os vãos desse mundo,
Que em cada segundo se vê cada vez mais consumido,
Sendo despido de cada camada de meu ego mais profundo
Seu riso estralhaçou pra sempre todos os meus parâmetros,
Todas as dimensões do que eu gostaria e amaria em alguém,
Tão abertamente descobertas e abandonadas ao além...
Além do que se pode sentir por alguém, como um amor retrô...
Tua forma estilhaçou o jeito com que eu vejo tudo ao meu redor,
Antes, tudo tinha um tom cinza, tudo era quadrado e sem sabor,
Mas agora, que todo o arco-íris se precipita, já antecedo o pior,
Que apenas me reste esquecer a inesquecível sensação do seu calor
Tua sombra assassinou meu senso de responsabilidade,
De verdade, deveria apenas sentar e continuar, mas permanece...
A pequena quantidade de ti que vive alegre na minha humanidade,
Na necessidade constante de nunca deixar-te ser o que me entristece...
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