Spirit – Ruim, ruim mesmo, pior que bater na mãe

- Vigilante Máscarado... Tá com uma cara de Dançarino de Flamenco...



Então leiam sabendo disso, tenho um conhecimento escasso, mas mesmo assim é alguma coisa, vou tentar analisar de uma forma mais crítica possível, tentando focar melhor nos detalhes do filme e em algumas coisas que sei do personagem.
Miller e a arte de alterar o prisma



Veja bem. Quando lançou DK, uma das obras que redefiniram os quadrinhos, vários fãs pediram por muito e muito e muito tempo uma seqüência. Sinceramente, não sei por que, a obra ta boa do jeito que ta, mas o pessoal sente necessidade de continuações... Enfim, um dia, pensando em comprar um apê novo, Miller aceitou o trabalho de fazer essa tal ... Seqüência...
E rapaziada que não leu... Que merda... Que grande merda... Ele conseguiu cagar em todos os pontos. Os desenhos estava


Enfim, mesmo sendo HORRÍVEL e SOFRÍVEL, muita gente acredita que essa era uma forma de “protesto” do Miller a respeito de que não se deveriam ter “continuações” de certas coisas e como essa p


Tudo bem se passaram anos e a próxima empreitada do Miller chega às bancas com All Star Batman and Robin (no Brasil, Grandes Astros Batman e Robin), e, minha, nossa, senhora, de, todos, os, santos (e nem sou católico, só preciso de uma exclamação gigante mesmo), que desastre. O Batman vira um cara viciado DEMAIS, exagera em tudo para sua vingança, é sujo, bate e não ta aí, foda-se tudo, não se barbeia, xinga, é o GODDAMN BATMAN MODAFOCKA! Aparece a liga dos super cuzões, com o Super Punheteiro Mimimi, Menstruada Maravilha e Hal Jordan, o homem com medo! Nunca vi edições mais fedorentas em minha vida, tudo é escrachado, o Robin xinga o Alfred, o Batman ta nem aí, tem mega posters pra lá e pra cá (aliás, acho que a única coisa que valeu foi um mega pôster da Batcaverna com vários Bat-Carangos), e tudo mais... Ou seja, outra BOMBA!

Novamente, o povo começou a ver que ele estava fazendo isso de propósito, ou pelo menos pensar que ele está fazendo. Uma espécie de mensagem à respeito de como o exagero constante na “darkonização” dos heróis, principalmente no mais sombrio de todos (sim, acho que ele é o mais sombrio, mas o Batman ainda é um herói, tem muitos personagens que já são sombras e são mais insanos e imersos nas trevas [e ta tudo bem com isso] do que heróis, enquanto o Batman é algo que se mantém sempre acima disso e isso que o torna o herói que é), ficaria uma bosta... Como ficou...

Não quero entrar muito nessa questão, mas é impressão minha ou o Miller ao invés de fazer boas HQs simplesmente não quer mais fazê-las, escrevendo pedaços de lixo zombeteiro que os fãs se masturbam ao alterar seus próprios prismas de visão a respeito da obra? Por que sim, se fosse um Chuck Austen da vida escrevendo, acredito que iriam matar o cara sem pensar duas vezes.
Pessoal, sinceramente, essa é minha opinião, tudo bem ele escreve uma HQ ruim para protestar, fazer isso duas vezes já é forçar um pouco a barra, mas a confirmação que ele ta perdendo a mão aparece no filme do Spirit...
Sin City e 300


- 300 e Sin City. Boas Adaptações, eu recomendo!
Uma das maiores obras do Miller com certeza é Sin City. É preto no branco, com uma bela densid


Com a divulgação desses dois filmes (e sucesso, creio que ambos fizeram sucesso, se algum foi uma merda, me digam), o Miller conseguiu alguns novos projetos, como Sin City 2 e conseguir filmar, escrevendo e dirigindo o filme do Spirit.
Influências

- Claro, claro...
- Veja bem, você sabe qeu tem uma temática noir, mas com humor, não é como aquelas histórias de acrobatas picados por aranhas e homens que sobrevivem a aviões fumegantes...
- Claro, claro... Prometo que não vai ter nada disso. Vai ser tão fiel quanto as negociações de paz feitas por Hitler!

Também é possível de notar a influência que o Eisner trouxe. Veja bem, Eisner começou cedo. Nos anos 40, e pouco a pouco veio ganhando a notoriedade e importância nos quadrinhos que, bem, como posso falar, ele é o Orson Wells das HQs, o que Andy Warhol é para a pop arte e o que Tolkien é para a literatura fantástica nos dias de hoje. Ele foi o primeiro, antes de qualquer outro, a tratar a HQ como um meio, simplesmente um meio, sem ser exatamente par acrianças e descerebrados, suas hist

A narrativa do Eisner o coloca em um patamar supremo. Ele conseguia contar histórias envolvendo todos os quadros, com uma linguagem superior, criando ambientes maravilhosos e trabalhando com painéis inteiros onde os quadros compõem parte de uma soma inteira. Isso se torna mais evidente na sua obra-mor, Spirit, sobre Denny Colt, um detetive que finge sua morte para poder pegar um grupo de bandidos e passa a agir como o Espírito. É simples, mas é funcional. As histórias eram em preto e branco, usando a narrativa superior de Eisner, tinham um tom investigativo, pastelão, mas divertido, é uma HQ (pelo que eu li), muito divertida de se ler.
O que o filme, não é de se ver.



Spirit – Antes morto do que reencarnado

Bom, vou começar a falar do filme. Quando eu começo a ver, eu acho que estou vendo um filme do Deadman. Sim, Deadman, ou Desafiador, sobre um acrobata/trapezista (Boston Brand), que é assassinado, mas seu fantasma é energizado pela pseudo-deusa hindu Rama Kushna (não sei se ela existe mesmo no hinduísmo ou se é só uma espécie de Krsna cover), para poder obter justiça e equilibrar a balança cósmica.



Meu, é sério, ele pula em uns fios de alta tensão tão grossos quanto o meu braço, mas que parecem uns barbantes, e ele pula como se fosse um tipo de acrobata louco (será que o Miller está fazendo um filme do Desafiador e não do Spirit???), mas caceta, ele pula de altura muito alta e surra uns bandidos que estavam chacoalhando uma moça indefesa. Meus amigos, ele transformou o Spirit em uma Tartaruga Ninja! Sim, o Spirit virou o desafiador e uma tartaruga ninja ao mesmo tempo.
Seguindo, ele pula em um carro de polícia e dá um chega pra lá no motorista. Detalhe, o motorista é o próprio Frank Miller. Assim ele chega a uma espécie de lago onde tem um policial baleado. O policial relata que viu uma mulher (Eva Mendes, tesuda, deveria estar no filme da Mulher-Hulk ao invés dessa bosta), mas quem atirou foi o Octopus (Samuel L Jackson), ai tem uma cena louca em flashback dela vagando em um lago infinito, que em um moment

Nisso o Octopus pula na água e pega o baú que sobrou e quando volta vê o Spirit no exato momento em que ele chega. Agora, o que acontece, parece que ele mata o cara que estava com o Spirit sem ele ver (ou seja o Frank Miller), arranca a cabeça do Miller e joga no Spirit, então, do nada, ele joga o Spirit em um lamaçal (peraí, não era um lago?), e começa a bater nele com a cabeça do Miller, do nada o Spirit pega uma espécie de chave inglesa gigante e dá na cabeça do Octopus, enquanto isso ao fundo parece que tem uma fábrica pegando fogo e eles estão em um lugar totalmente diferente. É Quanto o Octopus dá uma PRIVADADA no Spirit, sem brincadeira, ele pega uma privada e acerta no Spirit, isso com 20 minutos de filme, eu não to entendendo nada, ninguém falou quem era o Spirit até agora (eu sei, mas e quem não sabe?), do nada eles foram teletransportados, como o Jaspion ia para outro lugar (a pedreira abandonada, “vamos para um lugar seguro, haaaa, outra dimensão”), e agora estão batendo com objetos saídos do cu (claro que do cu Robin, de onde mais?), e ainda por cima ridículos!



Mais tarde eu fui perceber que esses gordões são uma espécie de clones burros pra cacete, que tem camisas com palavras como nomes sempre terminados em “os”, que parecem ser o que são, buchas de canhão idiota. É como se o Miller fizesse uma merda mais uma vez para mostrar “olhem, fiz buchas de canhão que pensam e são verdadeiras buchas, olhem pra mim, faço uma merda para criticar os pa

Enfim, aí percebemos que a Eva era a namoradinha de infância do Spirit, que eles eram meio pobres e ela queria grana. O pai dela era policial e o Denny queria ser um, mas acontece que o tio do Denny (que cuidava dele), se mete em uma briga e acaba matando sem querer o pai da Eva (Sandy Saref), e depois se mata enquanto o cara que causou tudo vai embora. A mini bitch fica brava com a polícia e tudo isso e cai fora da vida do Denny também (engraçado que a moleca é a cara da Eva mesmo). Quando ela volta, dá a entender que ela procura algo que estava no baú que o Octopus ficou e ele com o que ela queria.

Quando o Octopus abre o baú, tem uma cena das mais ridículas EVER que eu já vi. Ele vestido de samurai, com a Scarlett Johansson (gostosa, uma ajudante tetuda e tesuda, mas apática chamada Silken Floss), junto. E quando ele abre e vê que não é o que ele queria, começa a matar os gordos bobos com uns visuais... Meu deus... Um visual tão ruim que parecia ser um clipe do Pato Fu em cromaqui para imitar aquele visual vagabundo de mangá sem profundidade do tipo “opa, Japão, katanas, shurikens, sol nascente, kimonos, iupi que caracterização supimpa”. E em nenhum momento a gente sabe por que diabos ele está vestido assim e quem é ele ou alguma coisa assim...


Bom, daí passa para a Sandy, indo falar com algum negociador de artefatos antigos que deu a dica pra ela, ela chantageia o cara e meio que faz uma chantagem de MORTE com ele, falando para ele se matar, enquanto faz isso vemos que tem um LAPTOP na mesa do cara.


Uma hora a Sandy senta em uma fotocopiadora e tira uma Xerox da bunda deliciosa... ahm... Da Bunda dela e deixa lá... E só o Spirit consegue notar isso (óbvio).
Quando sai do hospital a gente vê o casinho dele com a Ellen Dolan filha do comissário Dolan. Sério, o comissário Dolan virou uma espécie de Turpin/Bullock aqui, esbravejando com o Spirit toda a hora, realmente ele era assim nas HQs ou só nas que eu não li?


Enfim, ele sai do hospital, um bandido burro rouba uma mulher e vai na direção dele, já leva um murro, ele pega a bolsa e dá uma entrevista, em menos de um minuto. Ele chega até o lugar que estava Sandy, acha a Xerox do cu dela e vai atrás da garota por aí perguntando pra vários atendentes de hotel se viram aquela bunda. Meu, homem gosta de bunda. Tem umas até fáceis de identificar, dado o nível de cavalice bundal, mas, meu, bunda não é rosto!
Depois desse nível forense indescritivelmente fenomenal, o grande detetive anal descobre a suíte em que está Sandy, conversa com ela em um tipo de momento “Oh, é um flashback moment, eu sei quem você é, mas você não tem idéia de quem eu sou”. E Sandy joga Spirit da janela... Até ele ser salvo por umas gárgulas bem colocadas, usa o ninjitsu espiritual (dá-lhe Naruto, influenciando Frank Miller!), e sai de lá.
Bom, aí vamos pular para uma cena onde a Silken Floss (Johansson) captura o Spirit assim que ele a encontra, simplesmente ele pula em um esgoto, ela chega, dá um beijo nele e enfia uma injeção no pescoço dele. Acho que tem uma lição nisso tudo rapaziada. Se uma gostosa pacas vier

Agora vem a parte mais esquisita do filme. Ele acorda em um lugar, amarrado em uma cadeira. Ele vê uma decoração nazista e do lado uma espécie de “pia” com instrumentos do lado e exclama “ótimo, dentista e nazista”, isso até que teve certa graça, mas, nazista? Daí aparece uma mina louca dançando meio árabescamente, depois o Octopus e a Silken aparecem vestidos de oficiais nazistas. Okay, qual é a razão disso tudo? Pelo que li (na Wikipédia) o Octopus é uma espécie de mestre dos disfarces, até aí eu entendo, mas porra, ele não tem lógica nenhuma ele se vestir de nazista ou de samurai. Ele poderia se vestir de Índio e de Viking, de Mexicano ou de Israelita, de Alien ou de Robô que faria o mesmo sentido, isso tudo é um grande non-sense que não consegue nem ser resgatado pelo senso estético do Miller. É tudo uma grande piada sarcástica e sem graça. O pior de tudo é que o Octopus NUNCA aparece nos quadrinhos. É como a Bruxa de Blair ou o Tubarão, que o que aparece é mínimo, só para mostrar o grau de impacto que é ovilão para o Spirit. Pior disso tudo é que não há nenhuma grande surpresa quadno o Octopus aparece, mesmo o filme tentando já entrar em um ritmo que mostraria já o Spirit em ação para mais tarde mostrar suas origiens, como se ele estivesse fazendo isso há anos e anos... Depois temos uma cena em que ele revela que “criou” o Spirit, tentando fazer uma poção de imortalidade, ele “testou” no Spirit.

Alerta, Alerta, Alerta descaracterização. Bip. Highlanders entre nós. Bip. Isso não faz nem o menor sentido, nem a menor graça, nem nada.
Ou seja, o Spirit, é um cara tipo o Wolverine, que não morre. E o Octopus também. Meu deus, ele virou um mutante. Caceta, ele TEM super-poderes. Pessoal, pelo que eu entendo, o Spirit nunca se tratou à respeito de poderes. Nem ao menos era para el éter uma máscara, era só ser um policial, o Eisner estava falando com o editor sobre a idéia do personagem, que perguntou se ele iria usar máscara e o Eisner falou “ah, usa né”, para poder vender melhor a idéia. Ele finge sua morte, que pelo que entendi, é mais uma coisa “Romeu e Julieta” com algo que para o metabolismo dele e depois ele volta para lutar contra o crime. Ele não morreu, ele não regenera, ele só sobrevive por sorte e acaso e não por super-poderes.
Então simplesmente a louca arabesca é revelada como um ex-caso do Spirit, que o solta. Ela é Plaster de Paris, ou seja ela é uma francesa dançarina árabe com uma peixera que faria muito cabloco amazonense se sentir o boy scout com um canivete de plástico de cortar rocambole, corta as mãos dele e ele chuta o Octopus até ele se foder e ai ambos caem fora. Depois de escaparem, a mina pergunta quem é a tal de Sandy, só para enfiar a faca na barriga do Spirit e sair fora dançando.

Agora tem uma cena... Insana... com o Spirit com um facão atravessado no peito, caindo no mar, dando uns “lero” com a Rama Kushna... Aiai... E aí voltando a vida. Ele descobre, não sei como, onde a Sandy vai se encontrar para trocar os baús com o Octopus.
A Sandy para com um avião do tipo monomotor anos 50 no meio da rua e encontra-se com a Silken Floss que está em um caminhão, aí tem uma daquelas cenas de “todo mundo armado, todo mundo desconfia de todo mundo”, só que a Sandy se fode, porque tem o Octopus e mais Bendis dentro do caminhão. (Sério, foi uma emboscada estupidamente estúpida, a mina é muito burra pra cair em uma dessas). Nessa hora chega o Spirit, enquanto a polícia faz um cerco (sério, os caras estão lá e esperam e o que acontece? Veja a seguir...) O Octopus vai atirando até que atira com dois bacamartes de oito canos e o Spirit cai ao chão. Aí sim entra a polícia, com um pelotão e helicópteros do exército.
Meu o que diabos a polícia estava esperando? O Octopus gastar a munição toda? Porque não adianta muito, já que ele saca duas metrancas e atira feito louco pra meio de lugar nenhum. Hooray! Ele é um gênio atirador, lutador, estrategista, mestre dos disfarces (bom, na verdade não isso, é mais um mestre dos cosplays), que atira feito louco ao invés de pegar o que quer, se esconder e deixar a porra dos carecas se foderem.

Ai a Sandy usa o Velócino de ouro para se proteger (aliás, o velócino que era tipo um manto de cabra dourado virou praticamente um manto dourado escamado, como se fosse uma brunea ou a pele de um dragão D’Ouro...), o Spirit da explosão. Que aliás, foi bem parecida com a desintegração do Doutor Manhattan no filme do Watchmen, com um brilho, a pele e os órgãos explodindo primeiro e depois os ossos...), aí o filme meio que termina com o Spirit deixando ela ir embora e mostrando que tudo fica no status quo, tirando o Octopus, que só sobra um dedinho que a Silken Floss pega (belo cerco ein polícia????), com o dedo ainda se mexendo!!! Bom, vou dar as...
Sofrível. Olha, como estava dizendo o que eu mais temia era a estética Sin City voltar a aparecer aqui. Vamos deixar bem claro que SPIRIT não é Sin City. São duas obras diferentes. Então basicamente o que temos é o Miller tentando reprisar um sucesso emulando tudo o que Le fez no anterior. Sério, acho que se falarem para ele “não pode ter um protagonista que fica com monólogos introspectivos, coisas japonesas sem ter anda nitidamente nipônico, ou nazista ou western e sem mulheres fatais”, eu não sei o que ele faria.

Tudo bem, Sin City é bacana, ta aí pra vir o dois, que espero ser bem legal, ainda mais com a primeira aparição do Dwight (em a Dama fatal, que parece ter sido copiado por Femme Fatale, com o Antonio Bandeiras, meio que o controla para fazer o que ela quer) e talvez com a Angelina Jolie como Ava... Mas acho que usar a mesma estética meio problemático e até preguiçoso. Dá para ver que como diretor Frank Miller é limitado e como escritor do roteiro ele foi preguiçoso.

Isso porque os personagens estão descaracterizados, a estética é batida e não bate com o material original, as cenas são tontas, as piadas são sem graça, as cenas de ação são forçadas pra cacete, tem muitos momentos que a gente não consegue entrar em acordo com o que tem na tela... Ou seja, é uma desgraça, a precisar esse filme, nem como pastelão, nem como filme Cult, nem como filme de ação... Você teria que se forçar muito para gostar disso, teria que achar STREET FIGHTER um bom filme (mesmo vendo como comédia, vendo por esse lado é até engraçado), com alterações bem feitas e mantendo o tom do original. Spirit faz com que Watchmen seja uma adaptação e um filme brilhante, sinceramente, se colocar um do lado do outro.
É ruim como adaptação, péssimo como filme e sofrível como piada. Mas é claro, sempre vão ter aqueles que vão achar genial. Se o Miller cagar em um papel higiênico, logo aparece alguém para comprar. Dessa vez, ele cagou no espírito de Will Eisner.
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